A história da Coimbra Coolectiva enumera os argumentos de um movimento de cidadãos contra o encerramento da Estação Nova: https://coimbracoolectiva.pt/2022/03/24/concordam-com-o-encerramento-da-estacao-de-coimbra-a/
O Movimento Cívico pela Estação Nova reuniu 3412 assinaturas numa petição lançada contra o encerramento da Estação central de Coimbra que serve 1,3 milhões de passageiros por ano, recebe 4 linhas suburbanas e presta cerca de 100 serviços diários.
Acredito que a cidade tem muito mais a ganhar com a retirada da barreira física que é a linha de comboio, do que com a manutenção da estação e da linha. Nesse sentido, se o Metrobus (no formato autocarro que conhecemos) permitir servir as pessoas que chegam a Coimbra-B e querem vir para a Estação Nova / Portagem, acho que encerrar a estação é uma óptima decisão. Teríamos, pela primeira vez em muitos anos, uma Baixa ligada ao Rio e isso seria um ganho enorme para a cidade.
A linha de comboio é uma barreira fisica. A linha de Metrobus não. Faz sentido termos dois meios de transporte para a mesma necessidade ou poder renovar uma enorme área urbana? Outra questão é: pode o Metrobus substituir eficazmente o comboio e melhorar a oferta? Se sim, assino pelo encerramento de Coimbra-A!
Uma linha de comboio urbana não constitui uma barreira física ou visual se for reconfigurada abaixo da cota de pavimento - conseguido com primazia em Espinho, com a ReCaFE, em que a requalificação do canal ferroviário, ao rebaixar a linha, permitiu revivificar a cidade e dedicar a superfície a áreas verdes e zonas de fruição. Um canal de Metrobus tem asfalto, será sempre uma barreira física e linha estéril impermeável. Uma cidade europeia tem que manter a estação enquanto pivot urbano, central.
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